sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Folclore, Turismo e Mídia: tradição e modernidade


XVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE FOLCLORE

Tradições, Ritos e Cantos Brasileiros

25 a 28 de outubro de 2023

Trindade – GO

 

Tema: Folclore, Turismo e Mídia: tradição e modernidade[1]


Prof. Dr. Osvaldo Meira Trigueiro[*]

E-mail: meiratrigueiro@gmail.com

https://meiratrigueiro.blogspot.com/



Introdução

 

“O Brasil necessita de uma verdadeira política cultural para o Folclore e os seus demais bens imateriais, caso deseje preservar sua identidade nacional”

Roberto Benjamim (2004).


Quero agradecer o convite do presidente da Comissão Nacional de Folclore, professor Severino Vicente, para participar do XVIII Congresso Brasileiro de Folclore, a Izabel Signoreli, presidente da Comissão Goiana de Folclore, aos demais organizadores do congresso em Goiás e especialmente na cidade de Trindade. Aos membros desta mesa, professores Allan Rodrigues, presidente da Comissão Amazonenses de Folclore, e Hélio Pinheiro, presidente do Conselho Municipal de Turismo de Trindade.  


A sociedade midiatizada nos obriga a estudar as culturas popular/folclóricas de uma outra forma, com um olhar voltado para os movimentos das dinâmicas consumistas dos bens culturais tradicionais para atender as demandas dos negócios do mundo globalizado, nos diferentes territórios envolvidos pelos interesses políticos, econômicos, turísticos e dos espetáculos. Assim como no processo inverso: compreender como os fazedores, os portadores das culturas populares/folclore apropriam-se para o uso dos conteúdos midiáticos nas práticas cotidianas e nas suas festas tradicionais.  

Não podemos ignorar que no mundo atual as manifestações culturais populares/folclóricas são produtos de consumo cada vez mais agregadas de valores do mundo globalizado e, consequentemente, de maiores interesses para as demandas do mercado dos acontecimentos midiáticos e do turismo. São essas trocas, essas hibridizações culturais que atualizam e transformam as festas tradicionais populares/folclore em importantes acontecimentos religiosos/midiáticos e com forte influência do turismo. E nesse jogo “não há nem anjos e nem demônios, não há vitimizados e nem autores individualizados desta suposta vitimização” (PESSOA, 2018, p. 45). Na contemporaneidade o que mais importa para os estudos da folkcomunicação é compreender os diferentes processos de transformação por que passam e, com maior rapidez, as manifestações culturais tradicionais em tempo da globalização pelos meios de comunicação e suas veiculações nas diferentes plataformas digitais.    

 

Turismo Religioso

 

Turismo não é propriamente a minha área de estudo, de vez em quando entro nesse campo para melhor compreender as transformações e as ressignificações que ocorrem nas festas populares tradicionais na contemporaneidade, especialmente as peregrinações. Mas não posso deixar de considerar os 300 milhões de pessoas que viajam pelo mundo, anualmente, aos principais lugares de peregrinações ou de visitações turísticas como as Igrejas, Mesquitas, Sinagogas e a tantos outros santuários canônicos e não canônicos (Fonte: OMT – Organização Mundial de Turismo), não posso deixar de reconhecer a importância que o turismo religioso tem na economia, na cultura e na política mundial.  

Estou em constante busca para compreender as transformações e ressignificações das festas e peregrinações que vêm desde a Idade Média e chegam à Nova Idade ou Idade da Mídia. Aqui tomando emprestado o conceito de Umberto Eco (1984) para definir o que é a Nova Idade Média ou ainda para afirmar que estamos vivendo na Idade da Mídia (BERGE, 2007, p. 26). Tento compreender os novos rumos que as festas religiosas têm tomado, no sentido de atender as demandas de consumo da sociedade globalizada, observando os caminhos dos peregrinos e turistas nos lugares sagrados de pagamento de promessas, nas datas agendadas para festejar os santos e santas de suas devoções. As festas dos padroeiros e padroeiras. O meu campo de estudo e de pesquisa é nas ciências da comunicação, nas áreas específicas da recepção e mediações, da comunicação popular/alternativa e nos processos das atualizações culturais tradicionais operados pelos ativistas midiáticos da rede da folkcomunicação para atender as demandas dos interesses da sociedade contemporânea (Martin-Barbero (1997), Luiz Beltrão (1980), Roger Silverstone (1994), David Morley (1996), Osvaldo Trigueiro (2008) e dos estudos desenvolvidos pelos colegas pesquisadores da Rede Folkcom.   

Na folkcomunicação se estuda e pesquisa os canais de comunicação vinculados direta e indiretamente ao folclore e os conteúdos veiculados nos seus canais próprios (cordel, cantorias, danças, músicas etc.). E na sociedade atual os estudos da folkcomunicação também estão voltados para os protagonismos dos ativistas midiáticos nos processos de mediações, entre o local e o global, realizados nos diferentes tempos/espaços que constituem a vida cotidiana e as festas tradicionais, como as peregrinações e o turismo religioso (TRIGUEIRO, 2008, p. 47). Os ativistas midiáticos da rede da folkcomunicação não se satisfazem apenas em estar atualizados com os meios de comunicação midiáticos, vão mais além, apropriam, incorporam, readaptam, reconfiguram as suas produções culturais para as principais plataformas digitais ofertadas na internet e ganham o mundo divulgando as suas tradições culturais.  

Uma das minhas referências de estudo e pesquisa são as promessas ou ex-votos como importantes fontes de comunicação popular, que estão em constantes processos de transformação para atender as demandas das novas práticas religiosas e peregrinações. 

O ex-voto como veículo jornalístico, como fonte midiática que narra fatos, acontecimentos e que conta histórias do povo de fé (Luiz Beltrão, Câmara Cascudo, José Marques de Melo, Roberto Benjamim, Jorge Gonzáles, Júnia Martins e Osvaldo Trigueiro). É nesta perspectiva que venho investigando as festas populares tradicionais, as peregrinações, o turismo religioso e os seus diferentes processos de transformações na sociedade contemporânea.   

Não se trata de um estudo sobre religião ou de teologia em si. Mas, sobre a religiosidade popular, sobre a piedade praticada no catolicismo do povo e os novos sentidos de sociabilidades “afetados” pelos meios de comunicação, como o rádio, a televisão e as redes sociais, na reconfiguração das festas tradicionais e dos lugares de peregrinações, observando as festas populares tradicionais com o objetivo de compreender os processos de interações, de mediatizações e de midiatizações (SODRÉ, 2002), das práticas da religiosidade popular na Idade da Midia.  As estratégias de comunicação operadas pelos pagadores de promessas ou dos turistas visitantes nos lugares sagrados de peregrinações e das festas tradicionais.  

Mediatização, compreendido como processo de comunicação direto do pagador de promessa – do peregrino – com o seu santo ou santa de fé. Melhor dizendo, o agradecimento pela interseção do santo ou da santa pela graça alcançada. E midiatização no emprego das mídias para a publicização do pagamento de suas promessas, manifestadas através da tipologia dos ex-votos midiáticos depositados nas salas dos milagres, publicados nos meios de comunicação de massa ou as promessas virtuais nas redes sociais.   

O Viator na contemporaneidade

Compreender a importância do homo viator na contemporaneidade como peregrino, viajante (JORGE, 2010), como pagador de promessa ou como turista e visitante, ou seja: dos peregrinos e turistas ou ainda dos turistas e peregrinos. Até porque na sociedade contemporânea fica difícil distinguir peregrino do turista e o turista de peregrino. O ser humano é um viajante que desde a antiguidade percorre caminhos para participar das festas, das peregrinações, em determinados lugares e quase sempre em determinadas datas.  É importante dizer que as festas religiosas populares passaram e passam por transformações, mas não significa dizer que o povo deixou ou deixará de organizar, de realizar as suas festas sagradas e profanas. O que modifica são os sistemas de produção, de realização dessas festas e das peregrinações nos diferentes contextos culturais, que na contemporaneidade atendem, também, às demandas da globalização cultural. Na atualidade, é quase impossível desconectar as manifestações tradicionais da cultura popular e o folclore das novas Tecnologias da Comunicação e da Informação (CTIs). Os seus brincantes, os fazedores dessas festas, os portadores patrimoniais das tradições e das manifestações folclóricas, os peregrinos estão, também quase sempre, conectados na internet, pelo Tablet, iPad, Smartphone, no WhatsApp, no YouTube, no Blog, no Facebook e em tantas outras mídias digitais que eles operam para registrar, gravar, transmitir ao vivo os acontecimentos da vida cotidiana, das suas festas e peregrinações. Não ficam mais na dependência exclusiva da mídia tradicional ou de profissionais, quase sempre têm os domínios dos seus próprios canais nas principais plataformas virtuais. Aqui, podemos citar como exemplos a apropriação e o uso do YouTube, do WhatsApp que caíram no gosto dos mestres, das mestras e dos brincantes das culturas populares/folclore para divulgarem os seus saberes tradicionais.

A religiosidade popular, desde a antiguidade, sempre foi alimentada pela criatividade, pela espontaneidade e pelo multiculturalismo (BAUMAN, 2003), dos seus seguidores que, através dos longos anos de peregrinações rumo aos lugares sagrados, contavam as histórias de vida nas feiras, nas procissões, nos pagamentos de promessas e em tantas outras atividades da vida cotidiana, fortemente marcada com a presença da Igreja na Idade Média. Os processos de transformações das festas religiosas da piedade popular são tão antigos quanto a própria expansão do cristianismo na Península Ibérica. Não posso deixar de dizer que as redes tradicionais de comunicação, operadas por diferentes povos nos caminhos das peregrinações, tiveram e continuam tendo grande importância nas ressignificações das tradições religiosas e nos processos de transformações das culturas populares e do folclore ao longo do tempo chegando aos dias atuais.

Nos caminhos medievais para Jerusalém e Santiago de Compostela os peregrinos foram estruturando intensas redes tradicionais de comunicação – as redes mnemônicas – da transmissão oral (ZUMTHOR, 1993). Na contemporaneidade as peregrinações   rumo a esses lugares sagrados continuam como importantes territórios de observações para os estudos das culturas tradicionais/folclóricas e suas transformações. Agora, na nova Idade Média ou na Idade da Mídia, os peregrinos e turistas operam redes de comunicação estruturadas nas diferentes plataformas digitais, conectadas com o mundo globalizado, enviando e recebendo em tempo real informações sobre os roteiros de viagens aos lugares de peregrinações. Melhor dizendo, os peregrinos e turistas narram suas histórias de vigem aos lugares sagrados em tempo real e estão cada vez conectados com o mundo pelas redes sociais.

 Da Idade Média à Idade da Mídia

 Os peregrinos durante séculos, de cidade em cidade, difundiram nas feiras e nas festas, o teatro, o artesanato, as lendas, os romances de cavalarias, os mitos e tantas outras manifestações culturais que estão até hoje no imaginário das tradições populares e do folclore e com as transformações adequadas a cada lugar, narradas pelos seus intérpretes e seus produtores vêm sendo transmitidas da Idade Média e que chegam à Nova Idade Média ou à Idade da Mídia.

Até pouco tempo esses processos de transformações eram quase todos do domínio da igreja e, na atualidade, esse domínio é também compartilhado com as indústrias do entretenimento, das redes de comunicação que realizam acontecimentos midiáticos transmitidos ao vivo nos dias das grandes festas populares tradicionais (DAYAN; KATZ, 1999). Mas, mesmo com toda a influência da mídia e do turismo a cultura popular/folclore continua com fortes marcas e residualidades medievais (PONTES, 2015, p.113), ou com marcas residuais da época antiga (WILLIAMS, 1992, p. 202). Melhor dizendo, é a convivência do antigo com o novo. As batalhas entre cristãos e mouros narradas milenarmente estão, mais do que nunca, vivas e atualizadas nas produções de conteúdos midiáticos (novelas, filmes, seriados, livros etc.), mas resguardam as narrativas, as histórias contadas desde o cristianismo medieval até o cristianismo na sociedade midiatizada. São narrativas, são histórias das diversas manifestações culturais populares/folclóricas representadas pelas batalhas entre mouros e cristãos – encarnado e azul – entre o – bem e o mal – nas danças, nos folguedos, na literatura de cordel, nos contos populares, nas lendas, nos romances de cavalaria, nos pagamentos de promessas, nas expressões artísticas e artesanais que continuam compondo os repertórios do povo brasileiro nas festas sagradas e profanas (BARRETO, 1996).

 Os ex-votos como veículos de comunicação popular

Os ex-votos figurativos, representativos, discursivos, pictóricos e os midiáticos depositados nas salas dos milagres são fontes de comunicação popular, são veículo de informação jornalística e importantes objetos de estudos e pesquisas no campo da folkcomunicação. Assim como as festas e as peregrinações, os ex-votos estão em constantes processos de atualização no contexto da sociedade midiatizada, onde quase tudo pode ser um ex-voto. Agora vivemos importantes momentos das grandes mobilidades de pessoas em grandes distâncias em tempos menores, das grandes invenções tecnológicas, e das rápidas transformações culturais. Mas, ao mesmo tempo, estamos vivendo momentos do crescimento das festas religiosas e profanas, das novas peregrinações e do turismo religioso. Ou seja: do neonomadismo, do neoandarilho, do viator contemporâneo, dos peregrinos turistas ou turistas peregrinos, como sujeitos híbridos culturalmente (MAFFESOLI, 2001, BELTRÃO, 1980, CARVALHO, 2018 e JORGE, 2020, CANCLINI, 1997), que aos milhares  continuam trilhando os caminhos medievais rumo aos lugares sagrados como Jerusalém e Santiago de Compostela ou aos Santuários contemporâneos da Idade da Mídia como Nossa Senhora Aparecida (SP), Pai Eterno (GO), Nazaré(PA), Padre Cicero e São Francisco do Canindé (CE), Fátima em Portugal e não poderia deixar de citar Nossa Senhora da Penha em João Pessoa (PB) e a Cruz da Menina em Patos (PB), assim como tantos outros que são visitados anualmente por peregrinos e turistas de diferentes localidade do mundo.

 Finalizando, gostaria de dizer  

 Viajar em torno da Terra tem aumentado em progressão geométrica com os modernos meios de transporte e de telecomunicações, que aproximam as distâncias em menor tempo, com as facilidades das ofertas das viagens pelas empresas de turismo, a tendência é de crescimento do número de pessoas nos lugares sagrados (JORGE, p. 22). Na atualidade existe até a possibilidade de realizar a viagem virtual para esses lugares sagrados para fazer peregrinação e o turismo religioso sem sair de casa. O surgimento das Igrejas Eletrônicas nas redes de televisão e nas redes sociais disponíveis na internet, possibilitou as práticas das telereligiões e das teleperegrinações. Na Idade da Mídia os peregrinos podem pagar suas promessas depositando os ex-votos digitais nas telesalas dos telemilagres, ou seja: podem pagar virtualmente as suas promessas nos endereços eletrônicos dos principais santuários enviando fotos, mensagens escritas e em audiovisuais pelo WhatsApp ou fazendo depósito por PIX.

Referencias


BERGE, Crista. Tensão entre o campo religioso e midiático. In: MELO, José Marques de/GOBBI, Crista/ENDO, Ana Claudia Braun (org.). Mídia e religião na sociedade do espetáculo. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2007.
BARRETO, Luiz Antônio. Cristãos e mouros na cultura brasileira: Eu-América: uma realidade comum? Rio de Janeiro: Comissão Nacional de Folclore/IBEC/UNESCO/ Tempo Brasileiro, 1996.
BELTRÃO, Luiz. Folkcomunicação: a comunicação dos marginalizados. São Paulo: Cortez, 1980.
BENJAMIM, Roberto. Folkcomunicação na sociedade contemporânea. Porto Alegre: Comissão Gaúcha de Folclore, 2004.
BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.
CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas hibridas: estratégia para entrar e sair da modernidade. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1997.
CARVALHO, Rodrigues de. Cancioneiro do Norte. João Pessoa/PB: Centro de Estudos Jurídicos e Sociais -CEJUS, 2018.
DAYAN, Daniel; Katz, Elihu. A história em direto: os acontecimentos mediáticos na televisão. Coimbra: Minerva, 1999.
DAVID, Morley. Televisón, audiências y estúdios culturales. Buenos Aires: Amorrortu, 1996.
ECO, Umberto. Viagem na Irrealidade cotidiana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
GONZÁLES, J. Exvotos y retabalitos: Religión popular y comunicación social em México. Estudos sobre las Culturas Contemporaneas. Disponível em: http://bit.ly/2GolFKM>. Acesso em 13 mar. 2018.
JORGE, Lídia. O homo viator na contemporaneidade. In: Anais do Simpósio Teologia no Santuário de Fátima. Fátima Portugal, 2019, p 21-34.
MAFFESOLI, Michel. Sobre o nomadismo: vagabundagens pós-modernas. Rio de Janeiro: Record, 2001.
MARQUES DE MELO, José. Mídia e cultura popular: história, taxionomia e metodologia da Folkcomunicação. São Paulo: Paulus, 2008.
MARTINS, Júnia; TRIGUEIRO, Osvaldo. EX-VOTOS: documentação de fé no Santuário de Nossa Senhora da Penha. In: Se quiser falar com Deus: história e lugares dos ex-votos. OLIVEIRA, Cláudio Alves de; PRÊTRE, Clarisse (org.). - 1 ed. – Curitiba, PR: CRV, 2018.
PESSOA, Jadir de Morais. Cultura popular: gestos de ensinar e aprender. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.
PONTES, Roberto. Cristalização estética como polimento na literatura e na cultura. In: Residualidade ao alcance de todos. (org.) Roberto Pontes e Elizabeth Dias Martins. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2015
SODRÉ, Muniz. Antropológica do espelho: uma teoria da comunicação linear e em rede. Petrópolis: Vozes, 2002.
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TRIGUEIRO, Osvaldo Meira. Folkcomunicação e Ativismo midiático. João Pessoa: Editora da Universidade da UFPB, 2008.
TRIGUEIRO, Osvaldo Meira. O ex-voto como veículo de comunicação popular. In: Folkcomunicação na arena global: avanços teóricos e metodológicos. SCHMIDT, Cristina (org.). São Paulo: Ductor, 2006.
WILLIAMS, Raymond. Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992 .
ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz: “literatura” medieval. São Paulo: Companhia das letras, 1993.


[*] Prof. Dr. Associado, aposentado do DECOM/CCTA/UFPB. Membro da INTERCOM/Rede FOLKCOM/Comissão Nacional de Folclore/Comissão Paraibana de Folclore.



[1] Texto apresentado no XVIII Congresso Brasileiro de Folclore


5 comentários:

  1. Muito bom! Parabéns.

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  2. Carlos Trigueiro01/12/2023, 22:02

    Muito bom ! Parabéns.

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  3. Professor muito obrigada por reflexões tão pertinentes. Texto maravilhoso. Grande aprendizado. Tenho muito orgulho de sua trajetória inspiradora.

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  4. Parabéns Trigueiro! Notável trabalho que nos incita a repensar estereótipos no tempo e no espaço atual... gostei muito, abrindo caminhos... e nos fazendo lembrar dos incentivos à pesquisa por Roberto Benjamim. Obrigada

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  5. Não restam dúvidas sobre a forma clara como o.profesdor debulha cada parágrafo nos proporcionando maior enriquecimento dos nossos saberes reais.

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