Hoje acordei com uma
saudade danada da minha querida Patos, que chega aos 110 anos de elevação à
categoria de cidade, como um importante polo de desenvolvimento do Estado e
como sede Geoadmistrativa da 6ª Região que converge mais de 22 municípios.
Patos, com seus mais de 100 mil habitantes é, também, um centro de referência
de ensino médio e universitário, mas que ainda sente a falta de um museu e um
teatro que dignifique a produção e divulgação artística da cidade e até mesmo
da região.
Entravam prefeitos e saiam prefeitos,
promessas e mais promessas eram feitas e a cidade ia ficando adulta e omissa em
relação ao seu desenvolvimento cultural. Não podemos compreender desenvolvimento
socioeconômico e educacional fora do contexto do desenvolvimento cultural. Ou
seja, educação e cultura são coisas indissociáveis, estão imbricadas uma na
outra.
Acordei sim, com uma
saudade danada e por não estar lá para ser testemunha ocular da assinatura da Ordem
de Serviço para a construção do Teatro Municipal Governador Ernani Satyro. São
110 anos de elevação à cidade e foi na casa da Rua Pedro Firmino de número 110,
bem em frente ao Cine Teatro Eldorado, que nasci e passei um boa parte da minha
vida, assistindo e dando a minha contribuição, mesmo que pequena, ao
desenvolvimento cultural da minha querida Patos das Espinharas. Foi no Eldorado
que com o Teatro Amador de Patos, e a colaboração e grande incentivo do “seu”
Agripino Cavalcanti, encenamos várias peças como "Canudos", “Auto da compadecida”, “Cuidado
senão eu conto”, “Morte e vida Severina”, entre outras.
Parabéns prefeita
Francisca Motta por importante atitude. O seu nome ficará na história da cidade
por muitas gerações e por corrigir essa lacuna na área cultural.
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